Notícias do Sr. Roger Biau – O pai da maçã no Brasil

Notícias do Sr. Roger Biau – O pai da maçã no Brasil

A ABPM recebeu hoje  mensagem do pai da maçã no Brasil, Sr. Roger Biau, que voltou à França em 2012. Nós tornamos pública e compartilhamos com todos que assim como nós, têm o maior respeito, gratidão e admiração por este grande homem que fez e ainda faz a diferença à economia de um País e a vida de milhares de pessoas, empresários e trabalhadores, que construíram suas vidas, se desenvolveram e continuam tendo a Maçã Brasileira como fonte de renda. 
Roger Biau, pai da maçã no Brasil
“Bom dia  para todos! Espero encontrar 
vocês  bem de  Saúde e  Felizes da vida !… Lendo  a  “Mensagem  ABPM 198/2015 – (ABPM Online de 17/04)”, com tanto
prazer, sempre interessante!…. Hoje destacando  Novos Estudos sobre a
Maçã, tão importante na Nutrição e Saúde  do ser  humano; muitas vezes
apontada como a fruta mais rica que existe!…

Parabéns ABPM !  Parabéns para  vocês  que
administram hoje esta  Associação  maravilhosa. O  grupo formado
por  Pierre,  Moisés, Fátima, Ricardo, outros Diretores, que estão ajudando a  ABPM  a crescer 
bastante, chegando a ser hoje,  uma  grande  Associação
de centenas de fruticultores cobrindo uma área de  38.000  hectares de macieiras! Parabéns também  aos que administraram a  ABPM, desde a fundação em 1978! 

A  partir do ano 70, sempre vinham  à Fraiburgo mais pessoas interessadas  na maçã, notando que tinha esperança,
logo, de produção… E foi em 1977 que tive a felicidade de anunciar  a prova
de produção de 3  variedades, de excelente  qualidade,
selecionadas, que se seguiam na época  de colheita: a Gala, a melhor e
mais precoce, seguida da Golden, a mais plantada  no mundo, e a Fuji, a
mais tardia. As 3 tinham dado a prova de produção, produzindo  normalmente
3 anos seguidos!!! Então,  minha única contribuição a  fundação da ABPM
foi  a garantia  de produção. Daí em diante do entusiasmo demasiado dos
brasileiros, tantos querendo plantar, fiquei  assustado, preocupado pelo
fato de que não tínhamos nem  técnicos, nem mudas para fornecer; eu estava
dando aula  a noite para  uma turma de jovens que trabalhavam, comigo
de dia, mas eram poucos, e ainda sem capacidade de cuidar de um pomar. Passei um período  sobrecarregado, segurando os interessados  para ter paciência, não plantar qualquer coisa, de qualquer
maneira, prometendo mudas (cheguei à fornecer um milhão de mudas por ano), assistência técnica, a qual dava  de graça e no mesmo tempo cuidando 
de todas as minhas experiências, do plantio do meu pomar. (…não sei como
aguentei…). Por  estas razões, não  tive tempo, nunca, de 
divulgar a maçã!….”
Abraços,  
               
Roger


← Voltar
Sem comentários

Comente