Reivindicações dos produtores de maçã serão levadas à ministra Katia Abreu

Reivindicações dos produtores de maçã serão levadas à ministra Katia Abreu

Presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado, a senadora Ana Amélia (PP-RS) irá levar os pedidos dos representantes dos produtores de maça à ministra da Agricultura, Kátia Abreu. A parlamentar gaúcha recebeu as lideranças do setor na tarde desta quarta-feira (7).

(esquerda)
Sr. Angelo Paulo Sartor – Diretor Comercial e Logística Mercado
Externo, Sr. Mariozan Corrêa – Diretor Administrativo Financeiro, Sr.
Pierre Nicolas Pérès – Presidente ABPM, Sra. Ana Amélia – Senadora e
Presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, Sr.
José Maria Reckziegel – Presidente AGAPOMI, Sr. José Nocy Pereira –
Presidente Cooperativa Agrícola Frutas de Ouro e Sr. Ivanir Dalanhol –
Presidente FRUTIPAR.

Participaram do encontro o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Nicolas Péres, o presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), José Maria Reckziegel, o presidente da Associação dos Fruticultores do Paraná (Frutipar), Ivanir Dalanhol, o diretor da Associação dos Produtores de Maçã e Pera de Santa Catarina (Amap), Marcelo Cruz de Liz, o presidente da Cooperativa Regional Agropecuária Serrana (Cooperserra), Mariozan Corrêa, e o presidente da Frutas de Ouro, José Nocy Pereira.

Entre as preocupações do setor, informaram as lideranças presentes na reunião, está a ameaça de importação da maçã chinesa. Segundo eles, a permissão da entrada do produto da China no Brasil provocará o colapso da cadeia produtiva da maçã e gerará impacto também sobre outros segmentos que integram o mercado, como banana e laranja. O pedido do grupo é para que não haja acordo fitossanitário que permita essa importação.
Os representantes dos produtores da maçã também pedem atenção das autoridades para garantir a preservação da situação de erradicação da Cydia pomonella, eliminada há um ano e meio, após mais de 20 anos de trabalho. Essa é considerada uma das piores pragas da pomicultura. Se estabelecida nos pomares brasileiros de maçã, informaram as lideranças, demandaria, para um novo controle, aplicação dupla de inseticidas de enorme toxidade, os quais sequer estão registrados para a cultura no País, gerando um custo anual de cerca de R$ 10 milhões ao setor produtivo. Além disso, seriam registradas perdas de produção de pelo menos 2 a 3%, prejuízos com a perda de mercados e um forte impacto ambiental nas regiões produtoras.
O último pedido é relacionado à subvenção ao prêmio de seguro agrícola. As lideranças pedem que, no mínimo, seja garantido o mesmo volume de recursos empenhados pelo Ministério da Agricultura em 2014, de R$ 51 milhões para o setor da maçã.


(esquerda)
Sr. José Nocy Pereira – Presidente da Cooperativa Agrícola Frutas de
Ouro, Sr. Ivanir Dalanhol – Presidente Frutipar, Sr. Mariozan Corêa –
Diretor Administrativo Financeiro ABPM, Sr. Pierre Nicolas Pérès –
Presidente ABPM, Sra. Ana Amélia – Senadora Presidente da Comissão de
Agricultura e Reforma Agrária, Sr. Angelo Paulo Sartor – Diretor
Comercial e Logistica de Mercado Externo ABPM e Sr. José Maria
Reckziegel – Presidente AGAPOMI.

Após o encontro, a senadora Ana Amélia já entrou em contato com o Ministério da Agricultura para agendar audiência com a ministra Katia Abreu e tratar dos problemas apresentados pelos produtores no decorrer deste mês.

Em 2015, segundo dados do IBGE, o Brasil produziu 1,27 milhão de toneladas de maçã em uma área de 36,3 mil hectares, estando entre os 12 maiores produtores do mundo. O Rio Grande do Sul é produtor, respondendo por cerca de 45% da produção nacional. O Brasil possui cerca de 4,5 mil produtores, mais de 1,1 mil deles no RS.



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