30 jan 15/01 – Dia de campo sobre Mecanização na Pomicultura Brasileira
Mecanização é o caminho para a sustentabilidade da pomicultura brasileira
Esse foi o entendimento dos participantes do Dia
de Campo sobre mecanização na pomicultura realizado no dia 15 de janeiro, no
Pomar da Frutival, em Vacaria (RS). O evento reuniu mais de 80 pessoas, entre
técnicos, produtores, agentes da extensão rural e lideranças do setor. Além das
palestras, os participantes acompanharam a demonstração de plataformas de
colheita e pulverizadores disponíveis para aquisição no Brasil e puderam
esclarecer suas dúvidas sobre os equipamentos.
Já na abertura do evento, o supervisor da Estação
Experimental de Fruticultura de Clima Temperado da Embrapa Uva e Vinho,
Adalécio Kovaleski, abordou a tônica da atividade. “Esse é um momento
importante para a fruticultura. A falta e o elevado custo da mão de obra,
problemas sérios que o setor enfrenta, poderão ser atenuados com a mecanização.
Estamos no começo, mas esse será um grande caminho que teremos que trilhar”,
avaliou Kovaleski. O pesquisador destacou a importante mobilização de
entidades, como a ABPM e a Agapomi, em apoio às ações de pesquisa sobre o tema
realizadas pela Embrapa e instituições parceiras.
Experimental de Fruticultura de Clima Temperado da Embrapa Uva e Vinho,
Adalécio Kovaleski, abordou a tônica da atividade. “Esse é um momento
importante para a fruticultura. A falta e o elevado custo da mão de obra,
problemas sérios que o setor enfrenta, poderão ser atenuados com a mecanização.
Estamos no começo, mas esse será um grande caminho que teremos que trilhar”,
avaliou Kovaleski. O pesquisador destacou a importante mobilização de
entidades, como a ABPM e a Agapomi, em apoio às ações de pesquisa sobre o tema
realizadas pela Embrapa e instituições parceiras.
A primeira palestra abordou as pesquisas da
Embrapa sobre a mecanização em pomares. Foram apresentadas as ações que
vem sendo realizadas para avaliar a eficiência de equipamentos utilizados em
pomares, as quais integram o Projeto ApplePlus, que compõe o Arranjo Redepomi,
sob liderança de Gilmar Nachtigall, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho. Segundo
Nachtigall, essas ações, lideradas pelos pesquisadores Fernando Bauer e Alberto
Nagaoka, especialistas na área de Mecanização da UFSC, começaram no ano
passado, com o levantamento das plataformas de colheita já em uso em pomares de
macieira no Brasil. “Durante a safra 2014/2015 serão avaliados diversos
parâmetros destes equipamentos em pleno funcionamento, visando caracterizar
suas eficiências e propor melhorias pontuais, que serão repassadas às empresas
fabricantes”, informou. A longo prazo, as pesquisas têm por objetivo
desenvolver um protótipo de plataforma mais adequada às condições dos pomares
brasileiros, utilizando as expertises dos especialistas das áreas de manejo da
planta e de mecanização, em parceria com o setor e empresas fabricantes. O projeto
prevê a avaliação das melhores opções de máquinas para a colheita e, na
sequência, equipamentos de pulverização e poda.
Embrapa sobre a mecanização em pomares. Foram apresentadas as ações que
vem sendo realizadas para avaliar a eficiência de equipamentos utilizados em
pomares, as quais integram o Projeto ApplePlus, que compõe o Arranjo Redepomi,
sob liderança de Gilmar Nachtigall, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho. Segundo
Nachtigall, essas ações, lideradas pelos pesquisadores Fernando Bauer e Alberto
Nagaoka, especialistas na área de Mecanização da UFSC, começaram no ano
passado, com o levantamento das plataformas de colheita já em uso em pomares de
macieira no Brasil. “Durante a safra 2014/2015 serão avaliados diversos
parâmetros destes equipamentos em pleno funcionamento, visando caracterizar
suas eficiências e propor melhorias pontuais, que serão repassadas às empresas
fabricantes”, informou. A longo prazo, as pesquisas têm por objetivo
desenvolver um protótipo de plataforma mais adequada às condições dos pomares
brasileiros, utilizando as expertises dos especialistas das áreas de manejo da
planta e de mecanização, em parceria com o setor e empresas fabricantes. O projeto
prevê a avaliação das melhores opções de máquinas para a colheita e, na
sequência, equipamentos de pulverização e poda.
Apresentar as novidades em mecanização de pomares
nos principais países produtores e mostrar quais serão os ajustes necessários na
pomicultura brasileira foram assuntos abordados na palestra do professor
americano Terence Lee Robinson, da Cornell University. Ele atua como consultor
de diversas empresas e integra a equipe do projeto, devido a sua grande
experiência e enfoque de buscar o aumento da rentabilidade e a sustentabilidade
da produção de frutas.
nos principais países produtores e mostrar quais serão os ajustes necessários na
pomicultura brasileira foram assuntos abordados na palestra do professor
americano Terence Lee Robinson, da Cornell University. Ele atua como consultor
de diversas empresas e integra a equipe do projeto, devido a sua grande
experiência e enfoque de buscar o aumento da rentabilidade e a sustentabilidade
da produção de frutas.
Muitos foram os exemplos do aumento da
rentabilidade de propriedades antes e depois da mecanização. Um dos exemplos
foi do produtor Marcos Dal Piaz proprietário do Pomar Frutival, no qual foi
realizado o evento. “Depois de nos visitar, Marcos regressou à Vacaria e
construiu essa plataforma simples, sem motorista, e que ele tem usado para a
mecanização de seu pomar. Antes usava 200 horas por hectares para a poda e com
o uso da plataforma simples reduziu para 100 horas por hectare”, relatou.
rentabilidade de propriedades antes e depois da mecanização. Um dos exemplos
foi do produtor Marcos Dal Piaz proprietário do Pomar Frutival, no qual foi
realizado o evento. “Depois de nos visitar, Marcos regressou à Vacaria e
construiu essa plataforma simples, sem motorista, e que ele tem usado para a
mecanização de seu pomar. Antes usava 200 horas por hectares para a poda e com
o uso da plataforma simples reduziu para 100 horas por hectare”, relatou.
Segundo Terence, algumas características do
sistema de produção brasileiro precisam ser ajustadas em função da mecanização,
como a condução dos pomares. Para possibilitar o uso de equipamentos para poda
e colheita, o sistema de condução deverá ser alterado, com a adoção, por
exemplo, do Sistema Tall Spindle, que possibilita um aumento de
densidade de produção.
sistema de produção brasileiro precisam ser ajustadas em função da mecanização,
como a condução dos pomares. Para possibilitar o uso de equipamentos para poda
e colheita, o sistema de condução deverá ser alterado, com a adoção, por
exemplo, do Sistema Tall Spindle, que possibilita um aumento de
densidade de produção.
O presidente da ABPM, Pierre Nicolas Pérès, ficou
impressionado com a diversidade de equipamentos já disponíveis no Brasil. “O
evento foi uma excelente iniciativa e possibilitou apresentar novas opções e,
com certeza, em breve teremos novas soluções”. Pérès destacou ainda a
fundamental contribuição do pesquisador Terence, que trouxe sua visão
internacional e a importância do preparo do pomar para receber a plataforma e
reduzir os custos. “Se o produtor não vai para a mecanização vai parar, pois
não tem mais mão de obra”, setenciou.
impressionado com a diversidade de equipamentos já disponíveis no Brasil. “O
evento foi uma excelente iniciativa e possibilitou apresentar novas opções e,
com certeza, em breve teremos novas soluções”. Pérès destacou ainda a
fundamental contribuição do pesquisador Terence, que trouxe sua visão
internacional e a importância do preparo do pomar para receber a plataforma e
reduzir os custos. “Se o produtor não vai para a mecanização vai parar, pois
não tem mais mão de obra”, setenciou.
“Há 4 anos não tínhamos nada e hoje já temos
alternativas para a mecanização no Brasil”, avaliou José Maria Reckziegel,
presidente Agapomi. Ele também acredita que a mecanização é a melhor opção para
melhorar a produtividade da mão de obra, pois possibilitará a contratação de
pessoas mais bem treinadas e consequentemente uma colheita de qualidade
superior e com um rendimento de 30 a 50% maior.
alternativas para a mecanização no Brasil”, avaliou José Maria Reckziegel,
presidente Agapomi. Ele também acredita que a mecanização é a melhor opção para
melhorar a produtividade da mão de obra, pois possibilitará a contratação de
pessoas mais bem treinadas e consequentemente uma colheita de qualidade
superior e com um rendimento de 30 a 50% maior.
Segundo a pesquisadora Andrea Rufato, uma das
coordenadoras do evento, os objetivos propostos foram atingidos. “Ficamos
bastante satisfeitos e recebemos um número de participantes bem acima do
esperado. Esperamos fazer novas ações para compartilhar os novos resultados das
pesquisas que estamos conduzindo”, concluiu.
coordenadoras do evento, os objetivos propostos foram atingidos. “Ficamos
bastante satisfeitos e recebemos um número de participantes bem acima do
esperado. Esperamos fazer novas ações para compartilhar os novos resultados das
pesquisas que estamos conduzindo”, concluiu.
O Dia de Campo foi promovido pela Embrapa Uva e
Vinho e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), com apoio da ABPM,
Agapomi e Cornell University (Estados Unidos).
Vinho e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), com apoio da ABPM,
Agapomi e Cornell University (Estados Unidos).
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