Mão de obra, insumos e máquinas representam 70% dos gastos dos produtores de maçã do Brasil

Mão de obra, insumos e máquinas representam 70% dos gastos dos produtores de maçã do Brasil

Publicado por Assessoria de Comunicação CNA
em 29/04/2016

 

Os custos de produção da maçã foram tema do Dia de
Mercado, realizado pela CNA e FAESC e ABPM, nesta sexta-feira (29/04), em
Fraiburgo, Santa Catarina

Cento e cinquenta produtores rurais da região Sul participaram do Dia de
Mercado da Maçã, nesta sexta-feira (29/04), em Fraiburgo, Santa
Catarina. Com olhares atentos e caneta em mãos, os pomicultores anotaram
todas as informações das palestras do evento realizado pela
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC)
e Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM).



Fabrício Andrade

Segundo o representante do Centro de Inteligência em Mercados da
Universidade Federal de Lavras (UFLA), Fabrício Andrade, hoje, a mão de
obra, insumos e máquinas representam 70% dos custos de produção de maçã
no Brasil. “É preciso que vocês, produtores, estejam sempre procurando
melhorar a eficiência na produção, mesmo em situações de lucro, pois os
concorrentes internacionais estão fazendo isso”, reforçou durante sua
palestra.

Outro professor da UFLA, Luiz Gonzaga, também deu o seu recado aos
produtores: “É fundamental ter atenção e monitoramento da produção dos
grandes players, como a China, que tem 54% da produção mundial de maçã e
59% do consumo mundial”.  Para Gonzaga, o Brasil é autossuficiente no
consumo da fruta. “Produzimos 1,3 milhão de toneladas de maçã por ano. A
China produz 43 milhões de toneladas e consome 39”.

A região Sul do Brasil é líder na produção de maçã, com 2.763 produtores
somente em Santa Catarina. No total, o Brasil conta com mais de 4 mil
pomicultores.

Abertura



Ao Centro: José Zeferino Pedrozo, Presidente da FAESC

O presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo, realizou a abertura
oficial do Dia de Mercado, que faz parte do Projeto Campo Futuro, da
CNA.  “O Projeto Campo Futuro desenvolve ações em prol da cadeia
produtiva da maçã em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Nosso
objetivo é levar informações de mercado aos produtores para que estejam
atentos ao setor onde atuam”, disse.


Eduardo Brandão

Para o assessor técnico da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA,
Eduardo Brandão, a união dos produtores é fundamental para o
desenvolvimento da cadeia. “A organização do setor produtivo da maçã tem
facilitado o crescimento de demandas da CNA na defesa dos interesses da
cadeia”, elogiou.

Na mesa de abertura do evento também estavam presentes o presidente da
Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e
Derivados (Abrafrutas), Luiz Roberto Barcellos; o presidente da ABPM,
Pierre Nicolas Péres; o prefeito de Fraiburgo, Ivo Biazzolo; e o
deputado estadual e presidente de Agricultura da Assembléia Legislativa
de Santa Catarina, Natalino Lazzari.

Projeto – O Campo Futuro é um projeto realizado pela Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural (SENAR) em parceria com universidades e centros de
pesquisa, além das Federações de Agricultura e Pecuária dos Estados. O
projeto alia a capacitação do produtor rural à geração de informação
para a administração de custos, de riscos de preços e gerenciamento da
produção.



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