Ministra da Agricultura recebe fruticultores do sul do país

Ministra da Agricultura recebe fruticultores do sul do país

Colatto apresentou demandas dos produtores de maçã
Brasília, 9 de dezembro de 2015 – Os problemas enfrentados pelos
produtores de maçã dos três estados do sul do país foram levados na tarde desta
terça-feira (8) à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa),
Kátia Abreu. O deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) acompanhou representantes
dos produtores e enfatizou a atuação e a qualidade da produção nacional.
As demandas apresentadas pelos produtores são relacionadas a manutenção do status
quarentenário da Cydia pomonella, a importação de maçã da China e a
necessidade de pagamento da subvenção ao prêmio de seguro agrícola para maçãs,
uvas e frutas de caroço.
À ministra, o deputado Colatto destacou que devido aos problemas climáticos,
como excesso de chuva e granizo, as perdas nos pomares foram grandes. “A
fruticultura é atividade de pequenos produtores, que trabalham com margens de
lucro pequenas. Quando perdem toda uma safra, ficam cerca de três anos no
prejuízo. O seguro é uma forma de garantir a permanência do produtor na
atividade e no campo”, pontuou o catarinense. Está pendente de empenho e
liquidação o valor de R$ 55 milhões, referentes ao pagamento da subvenção dos
contratos de seguros já processados.
A ameaça de importação de maçãs vindas da China coloca em risco a sanidade
da produção nacional. “Junto com a produção chinesa, corremos o risco de
importar doenças e pragas, como a Cydia pomonella já erradicada do
país”, pontuou Colatto. A única forma de barrar a entrada de pragas é com uma
barreira fitossanitária.
A Cydia pomonella é popularmente conhecida como “traça da maçã”, e
é a principal praga que está inserida em praticamente todas as regiões
produtoras de maçã do mundo. No Brasil, de acordo com dados da Associação
Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), a praga foi oficialmente erradicada há
1 ano e meio, num case inédito em nível mundial, após mais de 20 anos de
trabalhos.
Com a importação de maçã com a praga, a possibilidade de perda do status de
livre da traça da maçã, demandaria no mínimo duas aplicações de inseticidas de
elevada toxicidade, os quais sequer estão registrados para a cultura no País,
gerando um custo anual de cerca de R$ 10 milhões ao setor produtivo. “Ainda
assim, ocorreriam perdas de produção de pelo menos 2% a 3% (cerca de R$ 40
milhões), fora prejuízos com a perda de mercados, e o mais importante, um forte
impacto ambiental nas regiões produtoras”, destacou o presidente da ABPM,
Pierre Pérès.
Frente as demandas apresentadas, a ministra Kátia Abreu prometeu buscar
recursos para pagamento da subvenção ao seguro rural e se empenhar para atender
as solicitações ligadas a importação, bem como prezar pela manutenção do status
quarentenário da praga da maçã.
Produção

Dados do IBGE mostram que em 2015 o Brasil produziu 1,27 milhão de toneladas
de maçã em uma área de 36,3 mil hectares, o que segundo a FAO coloca o país
entre os 12 maiores produtores do mundo. O faturamento do segmento da maçã no
Brasil, em 2014, foi na ordem de R$ 2,1 bilhões com a comercialização da fruta
in natura no mercado interno. “São gerados quase 200 mil empregos diretos e
indiretos para produzir 1,3 milhões de toneladas da fruta”, destaca Colatto.
ANEXO: FOTO 1 – Deputados e representantes de produtores estiveram em
audiência com a ministra Kátia Abreu
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Assessoria de Imprensa – Deputado Federal Valdir Colatto (PMDB/SC)
Brasília  (61) 3215 5516 e 61 8157 3016 – Aline Rechmann
Chapecó  (49) 3328 1516 e 49 9129 9200 – Veruska Tasca




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