19 abr “Quanto maior for a vida útil do produto, menor é a sua”, afirma especialista
Nutricionista orienta que comida de verdade, sem dietas restritivas, é a grande aliada do emagrecimento a longo prazo
Com todo o estresse gerado na pandemia, as reclamações de quilos a mais na balança são constantes, pois a saúde emocional também interfere na relação com os alimentos. Comer “comida de verdade”, sem dietas muito restritivas, é a orientação da nutricionista Tatiane Flores, que atua em São Joaquim, na Serra Catarinense.
Segundo a profissional, a principal queixa dos clientes é a dificuldade em continuar o processo de emagrecimento a longo prazo. O imediatismo faz com que muitas pessoas escolham dietas da moda, que são insustentáveis, e podem gerar quadros de compulsão alimentar.
— As pessoas comem compulsivamente, sem controle do que estão ingerindo, comem mesmo sem estar com fome, alimentos de todos os tipos. E acabam sem notar a quantidade de alimentos ingeridos — comenta.
Quanto mais natural, melhor
O consumo excessivo de alimentos industrializados e ultraprocessados podem gerar uma série de doenças crônicas, como obesidade, hipertensão, diabetes e esteatose hepática. Biscoitos, embutidos, hambúrgueres prontos são alimentos com uma grande lista de ingredientes.
— Acredito em uma alimentação mais limpa; costumo falar que devemos comer comida de verdade. Quando o paciente busca industrializados, pois não consegue fazer sua própria comida em casa, oriento sempre a olhar a lista de ingredientes. Quanto menor a lista, melhor. Sempre falo que “quanto maior for a vida útil do produto, menor é a sua” — orienta Flores.
Método utilizado pela nutricionista em três fases
A nutricionista trabalha com um protocolo de três fases para aqueles que desejam perder peso. A primeira é um processo de desintoxicação, evitando produtos industrializados. Entra a comida de verdade: arroz, feijão, frutas, proteínas magras. Na segunda fase, o objetivo é aumentar o consumo das proteínas e gorduras boas, para potencializar a queima energética, com uma dieta cetogênica. Além das proteínas de origem animal e vegetal, entram óleos, amêndoas e castanhas. Depois, o paciente migra para uma dieta low carb de reeducação alimentar. Nessa fase, a nutricionista realiza os ajustes nas quantidades e horários das refeições, para que a pessoa continue no processo de emagrecimento.
— Somos seres únicos. Busco sempre trabalhar de forma individual e personalizada. A dieta precisa ser sua. Sobre a suplementação, sem uma orientação correta, você muitas vezes coloca o dinheiro fora. Aliando a nutrição com a suplementação, é possível otimizar os resultados — reforça Tatiane Flores.
Tatiane Flores
Postado às 17:35h, 19 abrilMuito obrigado
ABPM
Postado às 10:18h, 20 abrilOlá Tatiane Flores, que prazer te encontrar aqui!! Adoramos a matéria,parabéns!! Continue com o Clube e os benefícios da maçã brasileira!!